Padroeiro
Nossa Senhora Conquistadora

Nossa Senhora Conquistadora

Nossa Senhora foi companheira inseparável de Pe. Roque Gonzáles. Ele, junto com o Pe. Afonso Rodrigues e Pe. João de Castilhos, foi missionário jesuíta que ensinou o Evangelho aos índios do Rio Grande do Sul, região inicialmente chamada Tupanciretã, que significa “Terra da Mãe de Deus”. A partir de 1626, fundou algumas Reduções que não prosperaram (1ª fase do Tape). Entrando de barco pelo nosso rio Ibicuí, até cinqüenta léguas acima de sua foz. Em 1682, ocorreu a fundação dos Sete Povos das Missões, dos quais São Borja foi o primeiro (2ª fase do Tape).

A imagem da Imaculada Conceição que acompanhava os missionários passou a chamar-se de “Conquistadora” pelo seguinte fato: no início de 1614, Pe. Diogo Torres visitou a célebre e próspera Redução de Santo Inácio Guassu (na atual Argentina). Este trazia consigo um quadro da Mãe de Deus, pintado, em 1613, pelo Irmão jesuíta Bernardo Rodrigues, contemporâneo do Pe. Roque Gonzáles.

A imagem foi recepcionada solenemente, com músicas, danças e orações. Na entrega da imagem, o Provincial Torres disse aos índios que colocassem nela toda confiança; que grandes benefícios haveriam de alcançar de Deus, pela intercessão de Maria. Na ocasião, estavam também dois caciques de outras aldeias, ainda contrários à fé católica. Pe. Diego os convidou à conversão, mas recusaram.

Os índios já cristãos recomendaram o caso a Nossa Senhora e, dia após, ambos apareceram, trazendo consigo um terceiro cacique. Além desse fato, contam que o Pe. Roque Gonzáles, quando ia em missão, carregava consigo o quadro de Nossa Senhora da Conceição e dizia: “Ela é a nossa Conquistadora! Ela nos ajudará a evangelizar e a conquistar os índios!”. E assim, ela passou a ser chamada e invocada por todos como Nossa Senhora Conquistadora.