Mês Dedicado às Vocações

Todo ano em agosto celebramos em nossas Igrejas o Mês Vocacional. Esta saudável prática começou em 1981, quando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 19ª Assembleia Geral, instituiu agosto como o Mês Vocacional. O objetivo principal era o de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional e criar uma cultura vocacional nas famílias e comunidades. Ficou assim estabelecido:


Primeiro domingo: é o dia das vocações ao MINISTÉRIO ORDENADO: diácono, padre e bispo. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos.


Segundo domingo: com o DIA DOS PAIS, iniciamos a SEMANA DA FAMÍLIA.  A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação. O Pai em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem-estar familiar cujos frutos são filhos, bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz.


Terceiro domingo: recorda-se a vocação à VIDA CONSAGRADA: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho. Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte. Maria é o modelo mais perfeito de consagração ao Reino de Deus.


Quarto domingo: neste dia, celebramos todos os leigos que se dedicam aos trabalhos pastorais e missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nas obras de caridade e nas diversas pastorais e movimentos existentes. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus para agir cristãmente no mundo e participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste.


Ao participarmos dessas celebrações não podemos nos esquecer da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida e vida cristã! Como cristãos todos somos vocacionados à santidade. A resposta das demais vocações deve culminar na santidade. A santidade é a meta mais elevada, pela qual estamos neste mundo.


+ José Mário Scalon Angonese


 
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